
Fundador
Vilmar Sidnei Demamam Berna
Escritor
“O correr dá vida a tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, calm e depois inquieto. Ou que ela queira dar às pessoas e coragem” – Guimarães Rosa
Sempre gostei de biografias. Contam a história por trás da história, as circunstâncias de dois 'apertos' que os autores viveram para escrever ou que escreveriam, compartilharíamos alguns de seus dramas, suas paixões, seus amores, seus ódios, seus delírios, suas alegrias , sua infelicidade, melhor ou melhor, artimanhas, traições, imprevistos, destino, fatalidades, escolhas... humano que nos faz outros. Terence, um poeta e dramaturgo romano, que viveu por volta de 150 aC, disse que “nada que é humano me é estranho” e Charles C. Colton escreveu que “quem conhece a si mesmo conhece os outros”.
Você nos encontra com meus leitores Muitas vezes me pergunto onde você encontrou inspiração para escrever!? E quando digo que minha inspiração nasce do meu dia a dia, e contei um pouco sobre os limões que recebi e como fiz uma limonada com eles, os leitores querem saber mais e sempre vão me pedir para escrever um livro sobre minha vida. Esta é uma tentativa de atender a esses pedidos.
“Não sou melhor porque me elogiam, não sou pior porque me caluniaram. Eu sou o que sou, e não o que dizem.” – Tomás de Aquino
Escrevi estes textos não com a intenção de ostentar ou receber mais reconhecimento do que tenho a honra e a felicidade de receber em vida, mais como um processo de autoconhecimento que compartilho aqui com os leitores, sem maiores pretensões!
“Ou tudo sem uma parte não é tudo, uma parte sem ou tudo não é parte; mas seja parte de todos, sendo parte, não diga que é parte, sendo tudo.” – Gregório de Matos, poeta barroco brasileiro (século XVII).
A primeira dificuldade que tive que enfrentar foi a decisão de dividir a história em partes. Fritjof Kapra adverte que a abordagem mecanicista reducionista não é apropriada para entender os seres vivos. “Vamos separar uma entidade viva, nós a matamos”. Enquanto isso, decidi correr ou despencar, uma tentativa de me tornar compreensível. Essas partes, escolhidas, revelarão realmente o que sou ou em que me transformei, ou apenas revelarão uma imagem que fiz de mim mesmo? Portanto, aviso aos leitores que essas partes, verdadeiramente, não existem, porque não existe “criança”, “adolescente”, “adulto”, “ecológico”, “literário”, “ eu amoroso”, um “eu espiritual”, um “eu pai”, um “eu filho”, etc. Estes são apenas papéis ao longo da vida! Talvez uma tentativa de nos tornar mais compreensíveis, mas que na verdade existe uma pessoa complexa tentando ser simples, em um processo contínuo de tornar-se pessoa, e o que ainda não é, porque não estamos sozinhos!
“Todos os seres humanos estão presos em uma mutualidade inescapável; entrelaçado num único tecido do destino. Ou que ele queria que afetasse um diretamente, afeta a todos indiretamente. Eu nunca posso ser ou o que eu deveria ser porque eu quero ser ou o que eu deveria ser e eu nunca posso ser ou o que eu deveria ser porque eu quero ser ou o que eu deveria ser” – Martin Luther King
Para me entender adequadamente, preciso entender os outros com quem me relaciono, que exercem influência sobre mim e quem eu influencio. Eu preciso entender o contexto em que ele viveu e ainda está vivo, como ele interagiu e interagiu comigo, e como ele interagiu comigo. Portanto, a ideia que fiz de mim é uma falsa ideia de mim mesmo, porque não somos pessoas, somos dois de uma rede dentro de outras redes, todas interligadas e interligadas, apoiando-se mutuamente, uma rede que dificilmente inclui aos meus semelhantes, mas também aos que não são semelhantes, ao Planeta inteiro, ao inteiro Universo! Mas como não posso realizar esse ser holístico, que realmente somos, tenho de apelar ao velho reducionismo cartesiano, na esperança de que os leitores, uma vez compreendendo as partes, possam intuir o todo, do qual, a partir de nesse momento, também passam a fazer parte!
Os leitores também costumavam me perguntar sobre quais autores me influenciaram. Então, ao longo do texto, estarei compartilhando pensamentos e trechos selecionados que são e ainda são importantes para mim. Gosto de pensar nos autores como 'amigos espirituais', porque são generosos ou suficientes para compartilhar suas experiências de vida, suas reflexões ou perplexidades durante a vida, suas histórias.
Na minha infância, vendia sonhos, dezenas que fabricava com maestria. De certa forma, continuo como vendedor de 'sonhos' agora em forma de ideias...
“Vilmar acredita – e inquestionavelmente convence seus interlocutores – que a grande mudança que o Brasil precisa começa com o despertar da consciência de cada brasileiro em relação a si mesmo e sua importância para o propósito social. Mais ou Vilmar é mais que isso. Além de falar, ele produz. e como! Escreve livros para todas as idades – com fluência e elegância – e planta sementes para um futuro melhor. Edite uma revista e um portal ambiental – e alcance, com rara habilidade, a fórmula do sucesso: ser intelectualmente honesto (não abra os olhos) e economicamente vitorioso (conseguir sobreviver com isso). Produz raciocínio ecológico e lógico para a ação parlamentar, multiplicando-se como cidade política. E ainda encontra tempo para ser um verdadeiro líder ambiental, visto que as pessoas precisam ser, gostariam de ser e não têm coragem. Vilmar denuncia, propõe e cobra provisões. Ou dia inteiro. Em todos vocês canais. De todas as maneiras. No alto da sandália, Vilmar mostra que influenciar pessoas é uma questão de persistência, inteligência e fé. E que a mudança de comportamento é uma questão de modelos, referências e vontade. Do alto de suas sandálias, Vilmar está se tornando cada vez mais uma causa ambiental: ele mostra que é possível ser complexo, ao mesmo tempo em que é simples. Na convivência com ele, espero aprender a usar sandálias.” – Rogério R. Ruschel – jornalista, publicitário e consultor especializado em meio ambiente e ecoturismo, autor de 11 “cases” ambientais e de marketing para organizações como Unibanco, Grupo Votorantim, Iguatemi, Shell, Fundação SOS Mata Atlântica e Grupo Coimex, dois quais 07 receberemos prêmios. Foi consultor para o desenvolvimento do “Top Marketing” da ADVB e mentor e produtor do “Prêmio Ambiental von Martius”, instituído em 2000 pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, que em seu terceiro ano de conquista foi considerado o maior prêmio descartado neste segmento (bater todos os registros de registro).

“Há pessoas que nos falham e não ouvimos; Há pessoas que nos deixam cicatrizes, mas há pessoas que simplesmente aparecem em nossas vidas e nos marcam para sempre.”
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Foto: Paulo Chaffin
“Todos os seres humanos estão presos em uma mutualidade inescapável; entrelaçado num único tecido do destino. Ou que ele queria que afetasse um diretamente, afeta a todos indiretamente. Eu nunca posso ser ou o que eu deveria ser porque eu quero ser ou o que eu deveria ser e eu nunca posso ser ou o que eu deveria ser porque eu quero ser ou o que eu deveria ser”
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