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Onça pintada do Parque Iguaçú é vista com seu filhote

Redes Rebia

Foi graças a um vídeo feito por Jessica Haack que descobriu-se que a população de onças-pintadas da região agora conta com um novo filhote. A moradora de Foz do Iguaçu, no Paraná, passava pela estrada dentro do Parque Nacional do Iguaçu, quando se surpreendeu com os animais cruzando a rodovia durante a noite.


Jessica enviou o flagrante para a equipe do Projeto Onças do Iguaçu, que monitora e faz pesquisas sobre a espécie, a Panthera onca, na área do parque e seu entorno.


Através das imagens foi possível identificar que a mãe do filhote é Angá. Desde março havia desconfiança de que talvez ela estivesse prenhe porque gravações de armadilhas fotográficas instaladas no parque indicavam que a fêmea estava maior.


Agora surge a confirmação! Estima-se que o filhote tenha entre cinco e sete meses. Entretanto, ainda não se sabe seu sexo


Angá foi avistada pela primeira vez no final de 2019, ainda filhote, com seu irmão, o Sapeca. Ela é filha da onça Cacira.

Em tupi-guarani, o nome Angá significa “afeição, ternura, surpresa agradável”.

Onças-pintadas podem ter de um a quatro filhotes por vez, sendo mais comum um ou dois. Em geral, os filhotes ficam com a mãe até os dois anos de vida, e após esse período, vão em busca de seu próprio território.


As onças do Parque Nacional do Iguaçu

Estima-se que restem na Mata Atlântica apenas entre 230 e 300 onças-pintadas. Um terço delas está justamente na área que abrange o Parque Nacional do Iguaçu e reservas adjacentes do lado argentino. Esta é a única população da espécie neste bioma que, historicamente, tem apresentado crescimento.



No começo dos anos 2000, notou-se uma grande queda no número de indivíduos naquela região. Em 2009, acreditava-se que sobravam somente entre nove e onze onças. Mas gradativamente, a situação foi melhorando. Em 2014, um censo revelou a presença de 17 indivíduos. Dois anos mais tarde já eram 22, e em 2018 foram contabilizadas 28 delas.


Todavia, o último censo apontou uma estabilidade. No parque brasileiro, o número médio é de 24 animais (entre 20 e 28). E agora mais um!

“Apesar da estimativa média ter sido menor que a de 2018, isso estatisticamente não representa uma redução significativa, e sim uma estabilidade da população”, explicou Yara Barros, coordenadora do Onças do Iguaçu, na época da divulgação do censo.


Já no chamado Corredor Verde, área situada entre a fronteira da Argentina com o Brasil, estima-se que sejam 90 animais (entre 76 e 106).

Por Suzana Camargo Fonte: Conexão Planeta


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