Trabalho é monitorado e acompanhado para cumprimento do Plano Básico Ambiental
Depois da execução da etapa de limpeza da área, a obra do aterro sanitário de Imperatriz, no povoado Lagoa Verde, avança com o início da escavação das trincheiras (grandes valas cavadas no solo) que receberá lona impermeável e drenos para captação do chorume gerado pelos resíduos, que após ser tratado será devolvido ao meio ambiente.
Trabalho é monitorado por uma equipe multidisciplinar do Plano Básico Ambiental que orienta sobre os cuidados e proteção ao meio ambiente na área do aterro sanitário de Imperatriz. Objetivo é atender todos os requisitos exigidos pela legislação ambiental vigente no Brasil.
O aterro sanitário está sendo feito em uma área de mais de 76 hectares, sendo o primeiro do Maranhão e um dos mais modernos do País, explicou o engenheiro civil Franklim Lima, da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos – Sinfra.
Além das trincheiras, o local terá um centro de triagem de material (galpão) para reciclagem de resíduos equipado com esteira, prensa e bags, além de oficina para manutenção das máquinas que atuarão de forma permanente, como, por exemplo, trator de esteira e carregadeira, para operar o pleno funcionamento do aterro sanitário e, ainda, o setor administrativo com sala para treinamento, capacitação e estudo ambiental.
O empreendimento é de R$ 10.713 milhões, e disporá ainda de balança coberta (semelhante rodoviária), guarita e vias com pavimentação asfáltica para tráfego de caminhões, ou seja, terá a devida estrutura necessária para funcionamento, inclusive com pátio específico para compostagem com local definitivo.
De acordo com Elayne Cristina, da equipe do Plano Básico Ambiental, a implantação do aterro sanitário é uma demonstração de respeito ao meio ambiente e à saúde da população por parte do governo municipal.
Ela observa que a equipe vem realizando atividades previstas nos estudos, dentre elas, o acompanhamento dos trabalhos de supressão da vegetação para retirada das epífitas remanescentes; identificação e cadastro de espécies resgatadas; coleta de material e cadastro das espécies a serem suprimidas, entre outras.
O secretário de Infraestrutura Fábio Hernandez ressalta que “é uma preocupação da gestão municipal o cumprimento de cada etapa da obra, principalmente em relação aos quesitos ambientais”. “O aterro sanitário proporcionará uma gama de benefícios socioambientais à comunidade de Imperatriz”, concluiu.
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