
O Brasil assumiu o compromisso de zerar o desmatamento até 2030 e ser “carbono neutro” até 2050
A sigla ESG significa “Environmental, Social and Governance” (Ambiental, social e governança), um dos focos do ESG são as políticas relacionadas a diminuição de mudanças climáticas, redução de desmatamento e da emissão de gás metano. Dois fatores levam a discussões:
• Mudanças climáticas (cientistas defendem que estamos saindo da temperatura considerada “ideal” para o planeta) • O aumento do número de pessoas que se preocupam mais com o meio ambiente.
Sendo assim, o Brasil assumiu o compromisso de zerar o desmatamento até 2030 e ser “carbono neutro” até 2050, ou seja, capturar a mesma quantidade de carbono da atmosfera que a quantidade emitida nos mais diversos processos produtivos, dentre eles a agricultura.
O algodão é um dos produtos que vem se destacando, a sua produção normalmente produz gases de efeito estufa, além de usar bastantes defensivos. Porém, a produção sustentável do cultura tem sido cada vez mais adotada, através de uma produção que reduz bastante a emissão de gás carbônico, consumo de água e de energia, sendo o processo atestado através de certificação.
Para o produtor rural, a vantagem é que este algodão certificado com o selo ambiental pode ser vendido por um preço de até duas vezes maior. As lojas Renner, por exemplo, possuem o “selo RE”, identificando peças feitas 100% com algodão sustentável certificado, e que tiveram grande aceitação pelo público, ainda que com o preço superior aos demais produtos, evidenciando uma nova tendência no consumo para os próximos anos. A loja possui o objetivo de ter 100% do algodão utilizado nas peças proveniente de produção sustentável e rastreável.
Para este tipo de produção sustentável, o conhecimento da toda a cadeia produtiva é fundamental. E neste contexto é possível falar sobre a rastreabilidade do algodão, proporcionando transparência e consequentemente conhecimento do processo produtivo. A rastreabilidade acontece através da tecnologia block chain, um banco de dados com registros protegidos das informações, que permite rastrear o algodão certificado ABR (Algodão Brasileiro Responsável) desde a fazenda de origem até a loja.
Conforme Werley Palota, gerente Sênior de Negócios de Sementes de Algodão da Divisão de Soluções para Agricultura da BASF, a escolha da semente adequada e certificada não só é fundamental para o produtor ter uma variedade com boa qualidade de fibra, como também obrigatória para se obter a certificação. A FiberMax® dispõe de variedades voltadas à qualidade da fibra, que também possuem.
A rastreabilidade faz parte do movimento “Sou de Algodão”, liderado pela ABRAPA, que tem a BASF como empresa apoiadora. Boa parte das fibras utilizadas nas peças rastreáveis é originada das sementes da FiberMax® (marca de sementes de algodão da BASF). Ao utilizar sementes FiberMax®, o agricultor dispõe também da solução digital xarvio® FIELD MANAGER.
Por Agrolink.
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