Na tarde desta quinta-feira (13), após publicação sobre denúncia de que água com cimento estaria desembocando pelas areias da Praia de Armação, o Penha Online conversou com uma equipe do Instituto Municipal do Meio Ambiente de Penha (IMAP) a respeito do caso, que não é o primeiro a ser registrado na cidade. O órgão detalhou estar ciente de situações idênticas já denunciadas anteriormente, tendo inclusive realizado investigações.
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“Já tivemos alguns casos desse suspeita. Mas já analisamos casos assim. Fomos em alguns empreendimentos e descobrimos que não era cimento, mas sim um sedimento do solo, bem parecido com cimento. Nós vimos isto saindo do subsolo na obra. Falamos com uma empresa de Itajaí, especializada em cimento, os profissionais nos deram uma explicação técnica, mas de maneira simplista pode-se dizer que o cimento para no concreto da tubulação e não tem como chegar na praia. E também as empresas nos apresentaram análises feitas em laboratórios provando que não era cimento. A gente foi nas obras de cada prédio e viu que o estava saindo era realmente do subsolo, uma argila cinza, que aparece quando estão fazendo a base do empreendimento, e ela vai para o esgoto. A gente está cobrando é que eles façam esse descarte de uma maneira mais diluída, mais correta, com uma bomba, algo nesse sentido, para não sair com essa coloração, que confunde os banhistas e a população, que acha que é cimento. A argila é um composto da natureza, ela não prejudica o meio ambiente, só não é bom ser jogada assim de uma maneira muito concentrada, é bom que seja mais diluído”, disse o IMAP em nota.
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Denúncias sobre suspeitas de crimes ambientes devem ser encaminhadas ao IMAP através do telefone/WhatsApp (47) 3170-4277.
Por Penha Online.
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